Sintomas de Ansiedade no Corpo: Guia Completo Para Entender, Identificar e Controlar

Sintomas de Ansiedade no Corpo
Sintomas de Ansiedade no Corpo

Table of Contents

Principais sintomas de ansiedade no corpo

A ansiedade pode desencadear diversos sintomas físicos que, muitas vezes, são confundidos com problemas de saúde mais graves. Os sinais mais comuns incluem:

  • Coração acelerado ou palpitações

  • Falta de ar ou respiração curta

  • Tensão muscular

  • Tremores e inquietação

  • Suor excessivo

  • Formigamentos nas mãos, rosto ou pés

  • Enjoo, dor na barriga ou desconforto gastrointestinal

  • Tontura ou sensação de desequilíbrio

  • Aperto ou pressão no peito

  • Sensação de desmaio ou fraqueza repentina

Esses sintomas são respostas naturais do organismo ao estresse e à ativação do sistema de “luta ou fuga”. A boa notícia é que eles podem ser controlados com técnicas simples, como respiração adequada, grounding, relaxamento muscular progressivo e pequenas mudanças no estilo de vida, que ajudam a regular o corpo e a mente em momentos de ansiedade.


Introdução

A ansiedade é uma resposta biológica natural, criada para proteger você em situações de perigo real. Ela prepara o corpo para reagir com rapidez, aumentando o ritmo cardíaco, acelerando a respiração e deixando os músculos tensos. O problema começa quando essa resposta aparece sem motivo aparente, colocando seu corpo em estado de alerta mesmo quando não há ameaça.

É por isso que tantas pessoas sentem falta de ar, coração acelerado, tremores, tontura, apertos no peito ou formigamentos e acreditam estar vivendo algo grave — como um problema cardíaco ou respiratório — quando, na verdade, trata-se de ansiedade.

Este guia completo sobre sintomas de ansiedade no corpo foi criado para te ajudar a entender exatamente o que está acontecendo. Aqui você vai aprender:

  • quais são os principais sintomas físicos da ansiedade,

  • por que eles surgem,

  • como identificá-los corretamente,

  • como diferenciar ansiedade de problemas de saúde reais

  • e, principalmente, como controlar esses sintomas rapidamente.

Ao final deste conteúdo, você vai compreender seu corpo como nunca antes. Mais do que isso: terá ferramentas práticas para recuperar o controle, reduzir o medo e lidar com a ansiedade de forma mais leve e consciente.


1. Como a ansiedade afeta o corpo: o que acontece por dentro

Quando o cérebro interpreta uma situação como ameaça — seja ela real, imaginária ou exagerada — ele aciona automaticamente o sistema de luta ou fuga, um mecanismo evolutivo criado para manter você vivo em momentos de perigo.

Nesse processo, três hormônios principais são liberados:

  • Adrenalina – responsável pelo aumento da energia e pela sensação de alerta.

  • Noradrenalina – prepara o corpo para reagir com rapidez.

  • Cortisol – o hormônio do estresse, que mantém o organismo em estado de vigilância.

Assim que essas substâncias entram na corrente sanguínea, o corpo muda imediatamente. Você passa a sentir:

  • respiração acelerada ou curta,

  • coração batendo mais rápido,

  • músculos mais rígidos ou tensionados,

  • aumento do suor,

  • hipersensibilidade aos sons e movimentos ao redor.

Tudo isso é uma reação automática, instintiva e completamente normal — é o corpo tentando te proteger.

O problema aparece quando esse “botão de alerta” liga sem motivo aparente: em casa, dirigindo, trabalhando, conversando com alguém ou até mesmo em momentos de descanso. Nesses casos, o corpo reage como se estivesse em perigo, mesmo que não exista nenhuma ameaça real.


2. 15 Principais Sintomas de Ansiedade no Corpo (Explicação Completa)

A ansiedade pode se manifestar de várias formas físicas, e entender cada sintoma ajuda a diminuir o medo e a reconhecer que essas reações são comuns — e controláveis.
A seguir, veja os sintomas mais frequentes e o que cada um significa no seu corpo.


2.1 Coração acelerado e palpitações

Esse é, sem dúvida, um dos sintomas que mais assustam.
Quando a ansiedade ativa o sistema de alerta, a adrenalina aumenta os batimentos cardíacos para preparar o corpo para reagir.
Embora pareça grave, não é sinal de ataque cardíaco, mas sim uma resposta ao estresse.


2.2 Falta de ar ou respiração curta

Durante a ansiedade, a respiração se torna rápida e superficial — processo chamado hiperventilação.
Isso gera:

  • sensação de falta de ar,

  • pressão no peito,

  • necessidade de suspirar repetidamente.

Mesmo assim, o oxigênio está entrando normalmente; o desconforto é causado pela alteração do ritmo respiratório.


2.3 Tensão muscular

Os músculos ficam rígidos porque o corpo acredita que precisa correr ou lutar.
Por isso, muitas pessoas sentem:

  • dor no pescoço,

  • ombros travados,

  • mandíbula apertada,

  • dor nas costas.

É um dos sintomas crônicos mais comuns da ansiedade prolongada.


2.4 Tremores e inquietação

Quando a adrenalina circula em excesso, o corpo parece “carregado” de energia.
Isso provoca tremores, agitação nas pernas e sensação de inquietação constante.


2.5 Suor excessivo

O corpo ativa as glândulas sudoríparas para tentar regular a temperatura em momentos de estresse.
O suor pode aparecer até em locais frios ou sem esforço físico.


2.6 Formigamentos (mãos, rosto, pés)

A hiperventilação altera temporariamente o nível de dióxido de carbono no sangue, causando:

  • dormência,

  • pequenas descargas,

  • sensação de alfinetadas.

É um sintoma clássico de ansiedade e totalmente reversível.


2.7 Tontura e sensação de desmaio

A respiração acelerada pode modificar a pressão e a oxigenação momentaneamente, gerando:

  • visão turva ou embaralhada,

  • fraqueza,

  • instabilidade ao andar.

Embora pareça que você vai desmaiar, isso raramente acontece.


2.8 Náusea e dor na barriga

O intestino e o cérebro são ligados pelo chamado eixo intestino–cérebro.
Quando a ansiedade aumenta, o sistema digestivo responde imediatamente, causando:

  • enjoo,

  • desconforto abdominal,

  • urgência para ir ao banheiro.


2.9 Boca seca

Durante a resposta de estresse, o corpo reduz a produção de saliva como parte do mecanismo de alerta.
É um sintoma comum em crises de ansiedade e ataques de pânico.


2.10 Aperto no peito

Esse sintoma costuma ser confundido com problemas cardíacos.
Porém, na maioria dos casos, o desconforto é resultado de:

  • respiração superficial,

  • músculos do tórax tensionados.

É desconfortável, mas não é perigoso.


2.11 Sensação de nó na garganta

Chamado de globo faríngeo, ocorre quando os músculos do pescoço e da garganta se contraem involuntariamente.
A sensação é de bloqueio, mas não impede a respiração nem a deglutição.


2.12 Calafrios ou ondas de calor

As oscilações térmicas acontecem porque o corpo tenta regular rapidamente a temperatura durante a descarga hormonal.
É comum sentir calor repentino seguido de frio, mesmo parado.


2.13 Insônia e dificuldade para relaxar

O cérebro ansioso não “desliga”.
A mente fica acelerada, revisando pensamentos, preocupações ou situações, o que impede o corpo de entrar no estágio de descanso profundo.


2.14 Sensação de estar fora do corpo

Chamada de despersonalização, ocorre quando o cérebro tenta proteger você de uma sobrecarga emocional.
A pessoa pode sentir:

  • sensação de anestesia emocional,

  • desconexão momentânea da realidade,

  • como se estivesse observando a si mesma.


2.15 Medo de morrer ou perder o controle

Esse é um dos sintomas mais intensos de uma crise de ansiedade.
Mesmo sem perigo real, o cérebro interpreta os sintomas físicos como uma ameaça, gerando:

  • sensação de que algo terrível vai acontecer,

  • pânico,

  • medo de “ficar louco”.

Apesar de muito angustiante, é uma reação emocional, não um risco real.


3. Como saber se meus sintomas físicos são mesmo ansiedade?

Diferenciar os sintomas físicos da ansiedade de problemas médicos pode ser difícil, especialmente quando eles surgem de forma intensa. No entanto, algumas características ajudam a identificar quando o que você está sentindo é resultado do estado emocional — e não de uma doença física.

Observe os pontos abaixo:

1. Os sintomas aparecem de repente?

A ansiedade costuma surgir sem aviso, muitas vezes em momentos aparentemente tranquilos.
Esse início súbito é típico de picos de estresse ou crises de ansiedade.

2. Eles pioram quando você pensa neles?

Quando você foca no sintoma — como a respiração ou o coração — o cérebro ativa ainda mais o estado de alerta, ampliando a sensação.
Esse ciclo é muito comum em quadros de ansiedade.

3. Seus exames médicos estão normais?

A maior parte das pessoas com ansiedade possui excelentes resultados clínicos, mesmo sentindo sintomas desconfortáveis.
Exames normais, associados a sintomas que vão e voltam, costumam indicar ansiedade.

4. Os sintomas vão e voltam ao longo do dia?

Crises de ansiedade são cíclicas.
Elas podem durar minutos ou horas, mas sempre passam, retornando quando há gatilhos emocionais ou períodos de estresse.

5. Eles pioram em situações estressantes?

Discussões, excesso de responsabilidade, sobrecarga mental ou preocupações podem intensificar os sintomas físicos.
Esse padrão é típico da ansiedade e ajuda a identificar o que está por trás das sensações.


Se você respondeu “sim” para vários desses pontos, existe uma grande chance de que seus sintomas sejam realmente causados pela ansiedade — e não por uma doença física.
Entender isso é um passo essencial para recuperar o controle e começar a aplicar técnicas de regulação emocional que aliviam o desconforto rapidamente.


4. Como Controlar os Sintomas de Ansiedade Rapidamente

Quando os sinais físicos da ansiedade aparecem — falta de ar, aperto no peito, tremores, formigamento, calor no corpo, tontura — seu sistema nervoso está ativado além do necessário.
A boa notícia é que existem técnicas científicas capazes de reduzir esses sintomas em poucos minutos, mesmo durante crises.

A seguir, você encontra os métodos mais eficazes para acalmar o corpo rapidamente.


4.1 Respiração 4–6: estabilizando o sistema nervoso

A respiração é o atalho mais rápido para o controle da ansiedade.
O método 4-6 funciona porque a expiração mais longa ativa o nervo vago, que reduz o ritmo cardíaco e desliga o estado de alerta.

Como fazer:

  1. Inspire pelo nariz contando até 4.

  2. Solte o ar devagar contando até 6.

  3. Repita por 2 minutos.

Resultado: diminuição imediata da tensão muscular, do batimento acelerado e da sensação de sufocamento.


4.2 Suspiro fisiológico: a técnica da neurociência

Essa técnica, estudada em laboratórios da Universidade de Stanford, é uma das formas mais rápidas de interromper o ciclo de ansiedade.

Passo a passo:

  1. Inspire até metade da capacidade pulmonar.

  2. Faça uma segunda inspiração curta, enchendo totalmente os pulmões.

  3. Solte o ar lentamente pela boca.

  4. Repita 1 ou 2 vezes.

Resultado: liberação de CO₂ acumulado, relaxamento imediato e maior sensação de controle sobre o corpo.


4.3 Grounding 5-4-3-2-1: trazendo a mente ao presente

O grounding combate sintomas como:

  • despersonalização

  • sensação de “não estar no corpo”

  • pânico

  • pensamento acelerado

Essa técnica interrompe o excesso de pensamentos e reconecta você ao agora.

Faça assim:

  • Observe 5 coisas que você consegue ver.

  • Toque 4 coisas diferentes ao seu redor.

  • Identifique 3 sons.

  • Perceba 2 cheiros.

  • Reconheça 1 sabor.

Resultado: estabilização emocional e redução do ciclo de pensamentos ansiosos.


4.4 Relaxamento muscular progressivo: desligando o corpo

A ansiedade mantém o corpo em tensão constante — principalmente pescoço, costas, mandíbula e mãos.
O relaxamento muscular progressivo reduz essa tensão e envia ao cérebro o sinal de que “está tudo bem”.

Como fazer:

  1. Contraia o grupo muscular por 5 segundos.

  2. Solte de uma vez, sentindo relaxar.

  3. Repita com:

    • mãos

    • ombros

    • mandíbula

    • pernas e pés

Resultado: diminuição de dores, tremores e sensação de rigidez.


4.5 Lavar o rosto com água fria: ativando o reflexo de mergulho

Esse reflexo é um mecanismo biológico que diminui automaticamente o ritmo cardíaco.
A água fria ativa o sistema parassimpático e reduz o estado de alerta.

Como fazer:

  • Lave o rosto com água fria por 15 a 20 segundos
    ou

  • Aplique uma compressa fria na região dos olhos e bochechas.

Resultado: redução do coração acelerado e sensação de “calor interno”.


4.6 Movimento leve: liberando tensão acumulada

Se você sente inquietação, tremores nas pernas, aperto no peito ou dificuldade de respirar, mexer o corpo ajuda a regular o sistema nervoso.

O que fazer:

  • Caminhar por 3 a 5 minutos

  • Alongar braços, pescoço e costas

  • Fazer movimentos circulares com ombros

O objetivo não é se exercitar — é regular a energia acumulada pela ansiedade.

Resultado: melhora da respiração, circulação e sensação de bem-estar.


5. Como Reduzir os Sintomas de Ansiedade a Longo Prazo

Controlar a ansiedade não é apenas lidar com crises momentâneas — é construir uma base sólida que impede o corpo de entrar facilmente em estado de alerta.
A seguir, você verá os hábitos mais eficazes para diminuir a intensidade e a frequência dos sintomas físicos da ansiedade.

Essas estratégias atuam diretamente no sistema nervoso, ajudando o corpo a se manter mais equilibrado no dia a dia.


5.1 Sono Regulável: o pilar mais importante

O sono é um dos maiores reguladores emocionais. Dormir mal aumenta:

  • cortisol

  • irritabilidade

  • sensibilidade ao estresse

  • risco de crises de ansiedade

Quando o corpo não descansa, o cérebro interpreta tudo como ameaça — e os sintomas físicos aparecem com mais facilidade.

Boas práticas:

  • Dormir e acordar no mesmo horário

  • Evitar telas 1 hora antes de dormir

  • Reduzir luzes fortes à noite

  • Fazer uma rotina relaxante (banho quente, leitura, música calma)

Benefício: melhora significativa da frequência cardíaca, respiração, concentração e humor.


5.2 Atividade física: o ansiolítico natural mais eficaz

O exercício regular é comprovadamente uma das melhores formas de reduzir ansiedade, pois:

  • regula o cortisol

  • aumenta serotonina e endorfina

  • melhora a qualidade do sono

  • diminui tensão muscular

  • reduz pensamentos acelerados

Você não precisa treinar pesado para sentir os efeitos.

Recomendações simples:

  • Caminhadas de 20 a 30 minutos

  • HIIT leve

  • Dança

  • Musculação moderada

  • Alongamentos e mobilidade

O importante é movimentar o corpo diariamente para evitar o acúmulo de energia que causa sintomas físicos.


5.3 Evitar excesso de cafeína: protegendo o coração e o sistema nervoso

Cafeína em excesso pode intensificar sintomas como:

  • palpitações

  • tremores

  • sudorese

  • inquietação

  • sensação de descontrole

Cada organismo reage de um jeito, mas pessoas ansiosas tendem a ser mais sensíveis ao estimulante.

O que fazer:

  • Reduzir café gradualmente

  • Trocar por chá descafeinado

  • Evitar energéticos

  • Preferir bebidas calmantes (camomila, melissa, maracujá)

Resultado: menos ativação do sistema de alerta e mais estabilidade durante o dia.


5.4 Alimentação equilibrada: nutrindo o sistema nervoso

Deficiências nutricionais podem intensificar sintomas físicos como:

  • fadiga

  • falta de ar

  • palpitações

  • irritabilidade

  • tensão muscular

Alguns nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do cérebro e da regulação emocional.

Inclua na rotina:

  • Magnésio: relaxa músculos e melhora o sono

  • Ômega-3: reduz inflamação e regula neurotransmissores

  • Vitaminas do complexo B: melhoram energia e equilíbrio mental

Além disso, uma alimentação equilibrada evita picos de glicose — que também podem gerar sintomas parecidos com ansiedade.


5.5 Desintoxicação digital: reduzindo o estado de alerta constante

O excesso de estímulos digitais mantém o cérebro em aceleração:

  • notificações

  • comparação social

  • notícias negativas

  • excesso de trabalho

  • pressão por produtividade

Tudo isso alimenta o sistema de luta ou fuga.

Boas estratégias:

  • 1 hora por dia offline

  • Evitar notícias antes de dormir

  • Colocar o celular no modo silencioso

  • Criar limites claros para redes sociais

Resultado: mais clareza mental, menos tensão no corpo e redução dos gatilhos de ansiedade.


5.6 Terapia psicológica: reconstruindo a relação com a ansiedade

Entre todas as abordagens, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a mais eficaz para ansiedade. Ela ajuda você a:

  • identificar pensamentos que ativam sintomas

  • entender como o corpo reage ao estresse

  • desenvolver habilidades para lidar com crises

  • quebrar ciclos que mantêm a ansiedade ativa

Além disso, a terapia reduz o medo dos sintomas físicos — um dos fatores que mais alimentam a ansiedade.

Resultado: controle emocional mais sólido, menos crises e mais equilíbrio no dia a dia.


6. Quando os Sintomas de Ansiedade Precisam de Ajuda Profissional?

Embora a ansiedade seja uma resposta natural do corpo, existem momentos em que os sintomas deixam de ser apenas incômodos e passam a prejudicar sua qualidade de vida. Nesses casos, buscar apoio profissional não apenas acelera o processo de melhora, como evita que a ansiedade se torne crônica.

Aqui estão os principais sinais de alerta:


1. Crises semanais ou frequentes

Se você tem episódios de:

  • palpitações intensas

  • sensação de desmaio

  • falta de ar

  • medo extremo

toda semana (ou várias vezes ao mês), isso indica que a ansiedade está se tornando recorrente e requer acompanhamento especializado.


2. Sintomas que impedem você de realizar atividades diárias

Isso inclui:

  • medo de sair de casa

  • dificuldade de trabalhar

  • evitar compromissos sociais

  • incapacidade de dirigir ou pegar ônibus

Quando a ansiedade começa a limitar sua rotina, é um forte sinal de que você precisa de ajuda terapêutica.


3. Medo constante sem motivo claro

Sentir-se em estado de alerta, ter sensação de perigo iminente ou viver esperando “o pior” são sinais de ansiedade generalizada — um quadro que se beneficia muito da intervenção profissional.


4. Dificuldade para controlar pensamentos

Se você percebe que:

  • pensamentos acelerados não param

  • preocupações tomam conta da mente

  • você não consegue relaxar

  • seus pensamentos começam a interferir no sono

isso indica que a ansiedade está ultrapassando sua capacidade de autorregulação.


5. Dores no peito persistentes

Apesar de o aperto no peito ser um sintoma comum da ansiedade, dores frequentes merecem atenção.

Um profissional pode ajudar a diferenciar:

  • tensão muscular

  • hiperventilação

  • desconforto emocional
    — de outras causas médicas.

É importante excluir qualquer condição física e, depois disso, tratar adequadamente a ansiedade.


6. Preocupação excessiva com a saúde

Pessoas ansiosas às vezes desenvolvem:

  • medo de infarto

  • preocupação extrema com doenças

  • busca constante por sintomas no Google

  • visitas frequentes ao pronto-socorro sem alteração nos exames

Isso gera um ciclo chamado ansiedade antecipatória, que piora os sintomas físicos e mantém o corpo em alerta constante.


Você não precisa enfrentar isso sozinho

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza — é uma atitude de cuidado com sua saúde.

Profissionais que podem ajudar:

  • psicólogos (especialmente TCC)

  • médicos psiquiatras

  • terapeutas especializados em ansiedade

A combinação de terapia com hábitos saudáveis costuma ser altamente eficaz.


 (FAQ) sobre Sintomas de Ansiedade no Corpo

A seguir estão as dúvidas mais comuns de quem vive os sintomas físicos da ansiedade. Essas respostas ajudam a reduzir o medo, esclarecer causas e orientar o que fazer em cada situação.


1. Ansiedade pode causar sintomas físicos mesmo quando estou calmo?

Sim.
A ansiedade não depende apenas de pensamentos; ela também é influenciada por:

  • hormônios

  • histórico de estresse

  • preocupações acumuladas

  • falta de sono

  • alimentação

  • tensão muscular crônica

Por isso, é possível sentir palpitações, falta de ar ou tremores mesmo em momentos aparentemente tranquilos.


2. Ansiedade dá sensação de que vou desmaiar?

Sim, e isso é muito comum.
A hiperventilação faz o oxigênio circular mais rápido, causando:

  • tontura

  • fraqueza

  • visão embaçada

  • sensação de queda

Mas diferente de quem realmente vai desmaiar, a pessoa ansiosa quase nunca perde a consciência, porque a pressão não cai.


3. Aperto no peito é sempre ansiedade?

Na maioria dos casos, sim — especialmente se:

  • exames já deram normais

  • o sintoma aparece em momentos de estresse

  • melhora com respiração e água fria

  • vem acompanhado de tremores, falta de ar ou formigamento

O aperto é causado principalmente por tensão muscular e respiração rápida.


4. Ansiedade pode imitar um ataque cardíaco?

Pode.
Por isso tantas pessoas vão ao hospital durante crises. Os sintomas se parecem, mas a causa é diferente.

Na ansiedade, o desconforto:

  • aparece de forma súbita

  • dura de 10 a 20 minutos

  • melhora quando você muda o foco ou respira

  • é acompanhado de medo intenso e pensamentos acelerados


5. Formigamento e dormência são normais na ansiedade?

Sim.
A alteração respiratória muda o nível de CO₂ no sangue, criando sensações de:

  • choque

  • pontadas

  • dormência

  • “agulhadas”

Principalmente em mãos, rosto e pés.


6. A ansiedade pode causar enjoo e problemas intestinais?

Sim.
Existe uma ligação direta entre cérebro e intestino.
O estresse afeta:

  • digestão

  • microbiota

  • motilidade intestinal

Por isso ocorrem náuseas, dores de barriga e urgência para ir ao banheiro.


7. O que fazer quando a ansiedade aparece do nada?

Use técnicas rápidas:

  • respiração 4-6

  • suspiro fisiológico

  • grounding 5-4-3-2-1

  • água fria no rosto

  • caminhada curta

Essas estratégias reduzem a descarga de adrenalina em poucos minutos.


8. A ansiedade tem cura?

A ansiedade não é “curada” como uma doença, mas pode ser totalmente controlada.
Com:

  • terapia

  • hábitos saudáveis

  • técnicas de regulação

  • redução de gatilhos

é possível viver com tranquilidade e ter uma vida normal

Conclusão Final: Você Está no Controle

Os sintomas físicos da ansiedade podem ser extremamente desconfortáveis — coração acelerado, falta de ar, aperto no peito, tremores, tontura, formigamento e até a sensação de que algo grave está acontecendo.
Mas agora você entende por que os sintomas de ansiedade no corpo aparecem e, principalmente, como controlar a ansiedade de forma rápida e eficaz.

Ao longo deste guia, você aprendeu:

  • como o corpo reage à ansiedade e por que os ansiedade sintomas surgem

  • os 15 principais sintomas de ansiedade no corpo e suas causas reais

  • como identificar se o que você sente é mesmo ansiedade

  • técnicas rápidas e científicas para reduzir sintomas físicos da ansiedade em minutos

  • hábitos que diminuem a intensidade da ansiedade a longo prazo

  • quando é o momento certo de procurar ajuda profissional

  • respostas para as dúvidas mais comuns sobre ansiedade e sintomas físicos

Com esse conhecimento, você não está mais à mercê das sensações.
Agora possui ferramentas — práticas, eficazes e comprovadas — para recuperar o controle sempre que os sintomas de ansiedade tentarem dominar seu corpo e sua mente.

Lembre-se:
seus sintomas não definem quem você é, e você não precisa enfrentar a ansiedade sozinho.
Informação, apoio profissional e prática diária tornam a ansiedade algo totalmente administrável, permitindo que você viva com mais calma, equilíbrio e segurança.

Para aprofundar ainda mais seu entendimento e fortalecer sua saúde emocional, veja também nosso conteúdo completo com técnicas práticas para controlar a ansiedade de forma rápida e eficaz.

Para obter informações oficiais e cientificamente validadas sobre saúde mental, consulte também materiais de referência reconhecidos por profissionais da área.

Ministério da Saúde – Saúde Mental


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